Como é do conhecimento generalizado, a maioria das populações de peixes está sujeita a Totais Admissíveis de Captura (TAC) que fixam os limites de captura. Os TAC são repartidos pelos países da UE sob a forma de quotas nacionais.

No passado dia 12 e 13 de Dezembro teve lugar em Bruxelas o Conselho AGRI/PESCAS que estabeleceu as quotas de pesca para cada Estado-Membro da União Europeia para o ano de 2017.

De uma forma geral Portugal viu aumentadas as suas quotas em cerca de 11%, perfazendo um total 121 mil toneladas. Das espécies que beneficiaram deste aumento destacam-se o tamboril (+54%), o biqueirão (+18%) e a sarda (+14%). Já a pescada, espécie tão importante para o pesca portuguesa, sofreu uma redução de 5%. Para consultar as possibilidades de pesca para 2017 basta visitar a página da DGRM, aqui.  

A Ministra do Mar, Ana Paulo Vitorino, enfatiza a ideia de que é um dos melhores resultados de sempre e, de facto, desde 2005 que Portugal não tinha TAC tão satisfatórios. Reconhecemos que o resultado é positivo, embora insuficiente no caso das raias. Continuamos sem conhecer a quota para a raia curva  que tem estado  injustificadamente proibída de capturar.